sexta-feira, janeiro 29, 2010

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Equipes da Polícia Ambiental do interior de São Paulo apreenderam e resgataram animais silvestres durante a realização de patrulhamento aquático.

No município de Presidente Epitácio, as equipes resgataram uma sucuri, no lago da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, no Rio Paraná. O animal, em idade adulta, foi encontrado enroscado em um pedaço de rede de pesca abandonado. A serpente foi resgatada e levada para um local seguro.

A Eunectes murinus, ou sucuri-verde, é a maior das espécies de sucuri. O animal, também é conhecido como anaconda, é comum da América do Sul. No Brasil, é encontrado em todas as regiões do país. A espécie pode atingir oito metros e pesar 150 quilos.

Na cidade de Jaú, os policiais encontraram 132 aves silvestres, sendo que 30 delas estão em fase de extinção. Eles visitaram duas casas do município, depois de uma denúncia anônima. Em uma das residências estavam 68 aves silvestres, e na outra, 64.

Os animais foram encaminhados ao Zoológico Municipal de Bauru e os responsáveis foram encaminhados ao Distrito Policial do município, por desrespeito à Lei de Crimes Ambientais.
*Com informações da Secretaria da Segurança Pública.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

O balneário de Atafona, município de São João da Barra, localizado na foz do rio Paraíba do Sul, litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, tem população flutuante no verão e bastante reduzida no inverno. Desde a década de 50 o pontal de Atafona vem sofrendo um processo erosivo em sua linha de costa.

Enquanto a população local arca com a perda de bens imóveis e também com parte de sua história, o fenômeno da erosão provoca curiosidade, a ponto das casas semidestruídas serem alvo de visitação turística.

Para o entendimento dos fatores que regulam a intensidade do fenômeno erosivo atual é fundamental o conhecimento dos dados ambientais, incluindo ventos, ondas, vazão do rio e constituição do litoral. Quanto à duração do fenômeno, esta poderá ser estimada a partir da determinação do tempo decorrido durante antigas fases erosivas preservadas na planície costeira. Para tanto serão executadas sondagens geológicas e datações.
 


O real significado de que o homem é nada diante da natureza.
Obviamente que esse fenômeno está relacionado à dinâmica geomorfológica costeira, num ambiente flúvio-marinho em que se observam atividades construtivas tais como as restingas, tômbolos, dunas, deltas, terraços, etc... e que por algum motivo esse processo construtivo começa a ser revertido.
Estamos em busca de trabalhos científicos realizados e que expliquem esse fenômeno. Assim que conseguirmos encontrar disponibilizaremos neste espaço.
Porém, pelo que se apresenta já cabe uma boa reflexão sobre os possíveis motivos que levaram o mar a retomar aquela região. Um bom começo é analisar a forma com que a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, vem sendo tratada por todos nós.
Represamento e subtração de suas águas, desflorestamento de suas vertentes e margens, crescimento desordenado das cidades ribeirinhas, etc... certamente estão entre os principais fatores.

O encontro de um rio com o mar é um espetáculo de encher os olhos. Na Praia de Atafona, onde deságua o Paraíba do Sul, deveria ser assim, mas seus moradores têm pouco do que se orgulhar e muito que lamentar. A fúria com que o mar vem destruindo casas, avançando 1 quilômetro em terra firme, apavora a todos. Na temporada de verão a maré derrubou 20 imóveis.



Prefeitura de São João da Barra
Secretaria de Comunicação Social
Bruno Costa
25 de janeiro de 2010
ATAFONA SEDIA I CAMINHADA FOTOGRÁFICA DO NORTE FLUMINENSE

Uma das praias mais badaladas e conhecidas do Estado do Rio de Janeiro vai ser cenário da I Caminhada Fotográfica da região Norte Fluminense. Atafona, com seu charme e glamour vai receber sanjoanenses, veranistas e turistas na manhã do dia 30 de janeiro, sábado. O evento é uma realização da prefeitura de São João da Barra e da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais da Educação do Norte, Noroeste Fluminense e Região dos Lagos (Cred Rio Norte) e faz parte da programação do Verão 2010 “O paraíso é aqui”.
O evento inicia com um minicurso, às 9 horas, na Praça de Nossa Senhora da Penha, em Atafona, com o professor de Fotografia do curso Tecnólogo em Design Gráfico do IFF, Diomarcelo Pessanha.
As inscrições serão realizadas no local e no dia da caminhada. Os 100 primeiros inscritos receberão camisa do evento e todos que se inscreverem concorrerão a uma máquina fotográfica digital e a 150 cópias para revelação (com dois sorteios: 100 cópias no primeiro e 50 cópias no segundo).
Segundo o professor, a pretensão do minicurso é fazer com que as pessoas aperfeiçoem o uso da câmera compacta para que possam ter certeza da foto que irão conseguir na hora do click, evitando aquelas surpresas desagradáveis. “Explicarei sobre os modos de cenas automáticos que toda câmera tem e como e quando usá-los. Falarei sobre iluminação que é a matéria- prima de todo o fotógrafo. Sem ela não tem fotografia. Tiraremos o fotógrafo amador do plano do olhar comum para um olhar mais elaborado e esteticamente mais agradável, respondendo, obviamente a algumas dúvidas”, explica Diomarcelo.
Para a prefeita Carla Machado este é um trabalho de comunicação social importante, integrando a comunidade ao meio ambiente. “Temos uma natureza abundante e certamente todos os fotógrafos que participarem da caminhada terão acesso ao paraíso”, comenta a prefeita.
COOPERATIVA DE CRÉDITOSegundo o presidente da instituição, Neilton Silva, a Cred Rio Norte foi criada pelos funcionários do antigo Cefet Campos, agora ampliada para dar crédito aos profissionais da Educação. A cooperativa oferece serviços bancários e de crédito com as menores taxas do mercado, convênios com telefonia, plano de saúde, com custos reduzidos, além de distribuir o lucro entre os clientes, que são os donos do negócio. A Cred Rio Norte funciona em frente ao portão do antigo Cefet, rua Dr. Siqueira, 278, em Campos dos Goytacazes. Em breve será implantada em São João da Barra.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Um dos grandes problemas da poluição de mananciais vem do hábito de jogar o óleo usado em fritura em encanamento. "Um litro de óleo pode contaminar até 23 mil litros de água. Não provoque esse impacto. Armazene o óleo em garrafas para doá-lo a instituições que fazem biodiesel e sabão com ele", informa Hélio Mattar, diretor do instituto Akatu.

 PODE
Garrafa e pote de vidro
Garrafa PET
Sacola de plástico
Papel e papelão
Filme plástico de embalagem
Lata de aço, incluindo a de aerossol
Lata de alumínio
Isopor
Tampa de aço de pote e de garrafa
Papel-alumínio e embalagem de marmitex
Embalagem longa-vida
Lâmpada incandescente e fluorescente

NÃO PODE
Espelho  
Lenço de papel 
Papel higinico
Absorvente e fralda 
Barbeador descartável  
Papel-carbono  
Esponja de aço
Etiqueta adesiva  
Clipe e grampo de panela
Tomada  
Vidro refratário de panela e travessa para microondas

Termômetro de CO2




Quanto mais emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera , maior será a temperatura do planeta. Com esse aquecimento, os cientistas preveem o surgimento de furacões devastadores, maior frequência de enchentes e incêndios e maior incidência de doenças.

domingo, janeiro 24, 2010

Animais normalmente se mantêm fiéis a um único parceiro durante toda a vida.
Um raro caso de "divórcio" entre cisnes observado em uma reserva natural para aves no centro da Grã-Bretanha está intrigando os especialistas.
Os cisnes normalmente mantêm um único parceiro pela vida toda.
Mas um casal de cisnes surpreendeu os veterinários da reserva de Slimbridge, no condado de Gloucestershire, ao retornar ao local em sua migração de inverno com parceiros diferentes dos que tinham na temporada do ano passado.
Casos de cisnes que encontram novos parceiros após a morte do parceiro anterior não são incomuns.
Mas os veterinários do centro dizem que esta é apenas a segunda vez em mais de 40 anos que um "divórcio" como esse foi observado entre os mais de 4 mil casais de cisnes que passaram pela reserva no período.
Os veterinários descreveram a situação como "bizarra".
Suspeitas
As primeiras suspeitas sobre a ocorrência rara foram levantadas quando o cisne macho Sarindi retornou da migração anual para o ártico russo sem sua parceira por dois anos, Saruni, e trazendo uma nova fêmea à tiracolo, batizada de Sarind.
A chegada do casal levou os veterinários da reserva a temerem que Saruni havia morrido.
Mas pouco depois Saruni chegou à reserva, trazendo um novo macho, Surune.
Após observá-los, os especialistas concluíram que o relacionamento antigo havia acabado e que novos teriam começado.
Surpresa
Julia Newth, pesquisadora de vida selvagem do centro Slimbridge, disse que a situação surpreendeu os funcionários da reserva.
Segundo ela, os cisnes tendem a manter "verdadeiras lealdades" e longos relacionamentos.
"Enquanto ambos estiverem vivos, eles tentarão se manter juntos. Se eles mudam de parceiros, normalmente é em consequência da morte de um deles, não por escolha própria", explica.
Segundo ela, o casal antigo não tomou conhecimento um do outro com nenhum sinal de reconhecimento ou de cumprimento, embora eles estejam ocupando a mesma parte de um pequeno lago da reserva.
Questionada sobre a razão da separação, ela diz: "Uma possível razão é a incapacidade para reproduzir, já que eles estavam juntos havia dois anos, mas nunca tiveram filhotes. Mas é difícil dizer a razão com certeza".

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Os piscinões que deverias ser a solução do problema de enchentes em São Paulo amanheceu coberto de lixo. Só no Ceagesp foram recolhidas toneladas de detritos.
A água ainda não baixou porque as bombas responsáveis por tirar a água que se acumula com o excesso de chuva estavam com defeito desde a madrugada de quinta-feira.

Pela marca na parede, percebe-se que a água passou de dois metros de altura. As máquinas trabalham, mas ainda tem água.

Os piscinões que deverias ser a solução do problema de enchentes em São Paulo amanheceu coberto de lixo. Só no Ceagesp foram recolhidas toneladas de detritos.

Esse lixo jogado nas ruas é uma das principais causas de enchentes.

Represa Guarapiranga, 17 quilômetros de extensão. Segundo maior sistema produtor de água de São Paulo que abastece 20% dos paulistanos.

Cidade de São Paulo, dezessete mil toneladas de lixo por dia. Um quilo e meio para cada morador que nem sempre se preocupa em fazer a coisa certa.

Na rua, os coletores encontram sofá, cabeceira de cama, colchão, tudo jogado. Trabalho que às vezes machuca. “Isso foi uma madeira pesada que eu fui jogar, muito pesada e acabou machucando o braço. Tem que tirar, se não tirar pode entupir o bueiro, o córrego”, fala Jucélio Soares, ajudante geral.

O trabalho do pessoal que faz a limpeza da represa Guarapiranga é feito numa embarcação. São quatro coletores que ficam das sete da manhã até as quatro da tarde só recolhendo o lixo que encontram na represa.

Em 9 horas de jornada, eles encontram de tudo: cabeceira de cama, lâmpada, bolsa, tênis, pneu, almofada e muitas garrafas plásticas. Algumas tão sujas que nem os coletores de reciclagem aceitam.

É tanto lixo estranho que foi criado até um museu: impressora, televisão, toca discos, móveis, fogão... Tudo o que foi encontrado nas águas da Guarapiranga.

No ponto de encontro da represa com um córrego é onde há uma concentração maior de lixo. Os coletores nem conseguem descer do barquinho para recolher. Eles usam a rede e rapidamente ela fica cheia.

Lixo na represa deixa a água mais suja e cara. Embaixo fica uma parte do sistema de captação da água. O lixo interfere na produção de água tratada.

Cada pedaço de plástico ou sujeira que para na grade de tratamento vai reduzindo volume de água captado. Aí, o sistema tem que gastar mais energia para manter o mesmo volume.

“Quanto mais lixo, mais caro, mais difícil tratar a água”, explica Gesner Oliveira, presidente da Sabesp.

Em três anos foram retiradas 132 toneladas de lixo da represa. Dá para encher duzentos e oitenta e três caminhões. Por incrível que pareça técnicos e coletores estão otimistas. Eles dizem que o lixo está diminuindo e tem esperanças. “Se continuar, com certeza vamos alcançar”, diz José Evanildo, coletor.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Ano da Biodiversidade


Ano da Biodiversidade discutirá clima e extinção de espécies

Apesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito o que comemorar. Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas ontem (10), em Berlim, na Alemanha, e no Brasil, na última quinta-feira (6), em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões.
Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente. Por isso, durante este ano, serão promovidas atividades em todo o mundo para conscientizar a população.
"Estamos perdendo essa biodiversidade a uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra. Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%."
Hillel faz um alerta sobre a previsão de que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. E lembra que, dos objetivos traçados por vários países em 2002, durante lançamento da Convenção da Biodiversidade, poucos foram cumpridos.
"Um dos que foi cumprido e é bom, porque nos encoraja, é a proteção legal em unidades de conservação de 10% dos ecossistemas da terra. O Brasil, por exemplo, é um líder. Estamos hoje com 16% da nossa terra em todas as categorias de proteção, nas três esferas do governo. O mundo inteiro, em termos de ambiente terrestre, está por volta de 12%."
O Diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, afirma que, no Brasil, um calendário de eventos deverá ser divulgado esta semana pelo ministério para debater o tema. "É importante neste ano ampliar a discussão com a sociedade pra refletir sobre a importância da biodiversidade."

terça-feira, janeiro 19, 2010

Com temas como o meio ambiente e mudanças climáticas em alta e se tornando cada vez mais popular no mundo da arte, uma artista em particular está colocando filosofias sustentáveis em prática fazendo retratos 100% de objetos descartados. A reciclagem e reuso de objetos normalmente destinados a aterros quase sempre é um processo muito creativo, mas nas mãos de um verdadeiro artista, a pratica pode gerar verdadeiras obras de arte.  Este tipo de trabalho tem o poder não só de estimular a imaginação mas também de transformar qualquer lixeira na paleta do artista.












Inspirada em cabelereiros equatorianos, conhecidos por usar jóias quebradas e outros objetos brilhantes em seus trabalhos, a artista inglesa Jane Perkins começou criando broches de peças similares e pedaços de outras coisas que normalmente iriam para o lixo.  Desde 2008,  ela tem expandido suas técnicas de reciclagem para fazer retrados a partir de botões, brinquedos, garfos plásticos ou quase qualquer coisa que ela cloca suas mãos, de acordo com a BBC Brasil. Seu trabalho esteve em exibição atualmente em um estúdio na Inglaterra.
Diferente das tradicionais formas de reciclagem, Perkins dá aos novos itens valor ainda maior do que os objetos em suas formas originais, mas mesmo assim ela não considera isso uma reciclagem, ela mesmo se auto entitula uma “remaker”, o que segundo a própria artista significa que ela pega objetos e apenas o transforma em alguma outra coisa.
É difícil não se inspirar para reavaliar as noções de lixo e reciclagem ao ver  quão complexas obras podem ser criadas a partir deles. Se todos nós olhassemos melhor para todos os objetos descartados e lixos da nossa vida, quem sabe que tipos de possibilidade poderiam surgir deles?

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Sacola plástica nunca mais!

  
Consumo Consciente

Deixar a sacola plástica de lado e usar a sacola permanente é fazer bem ao meio ambiente que nos cerca. Conforme estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas, cerca de 16 bilhões de sacolas plásticas são utilizadas por ano somente nos supermercados do Brasil. Aproximadamente 9,7% de todo o lixo produzido provém de embalagens plásticas, no país, conforme o Guia Ecológico Doméstico.

(Com informações da Ascom do Naturatins)

domingo, janeiro 17, 2010

warbler

Tão desconhecido que eu não consegui encontrar o nome dele em português (em inglês é large-billed reed warbler). Mas a descoberta recente da Sociedade para Conservação da Vida Selvagem deverá ajudar a trazer mais informações sobre a espécie. Um grupo de pesquisadores da entidade acaba de encontrar a primeira área de que se tem notícia usada por essas aves para se reproduzir. Para combinar com a excentricidade da espécie, o local fica em um país bastante exótico para a nossa cultura, o Afeganistão. Os pesquisadores conseguiram descobrir a espécie ao tocar na área uma gravação (a única até então) de um pássaro da espécie. Essa gravação havia sido feita por acaso, por um ornitólogo que pensava se tratar de outro tipo de ave. Cerca de 20 pássaros da espécie mais desconhecida do mundo atenderam aos chamados do gravador e voaram em direção dos pesquisadores. Agora que eles já têm bastante material sobre a espécie, qual será o novo candidato a pássaro mais desconhecido do mundo?

O tempo de internação de pacientes envenenados por picadas da aranha do gênero Latrodectus, conhecida como viúva-negra, pode ser reduzido em até um terço quando se aplica o soro específico, chamado de antilatrodéctico. A constatação faz parte de uma pesquisa divulgada pela Secretaria de Saúde da Bahia, um dos Estados com maior incidência de aranhas desse tipo no país.
O estudo tomou como base os atendimentos registrados na secretaria de 2000 a 2007. Segundo o diretor em exercício do Centro de Informações Antiveneno da Bahia (Ciave), Daniel Rebouças, no período analisado, foram atendidos 825 casos de picada de aranha no Estado, entre os quais pouco mais de 100 eram de viúva-negra. Rebouças disse que, embora a incidência não seja tão grande, os sintomas são muito severos.
"As picadas de viúva-negra representaram cerca de 15% do total de picadas de aranha na Bahia, mas, para os pacientes envenenados, o sofrimento é muito grande e qualquer avanço no tratamento é fundamental." O veneno ataca o sistema nervoso central, provoca dores musculares intensas, náuseas, mal-estar generalizado, dor de cabeça e alterações cardiorrespitarórias que podem simular um infarto do miocárdio, explicou.
Rebouças ressaltou que, por isso, o soro específico é muito importante, pois, como comprovou o estudo, ele é capaz de reduzir a duração dos sintomas de 32 horas, o que exigiria uma internação de três dias, para até quatro horas, com permanência hospitalar de apenas um dia.
Em todo o Brasil, há três laboratórios que fornecem ao Ministério da Saúde soro contra animais peçonhentos, mas apenas um, o Instituto Vital Brasil, ligado à Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, produz a substância específica contra o envenenamento por picada de viúva-negra. O Vital Brasil fabrica o soro desde 2001, embora não saiba informar qual o volume produzido anualmente.
O biólogo Cláudio Maurício, do Vital Brasil, disse que o uso imediato do soro específico, além de acelerar o processo de recuperação, reduz os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), já que o paciente fica menos tempo na unidade hospitalar. "É difícil calcular a economia, mas com certeza reduzem-se drasticamente os gastos governamentais e previne-se a letalidade." O biólogo ressaltou, porém, que ainda não há dados precisos no país sobre as mortes causadas pelo veneno dessa aranha.
Segundo ele, sabe-se que existem essas mortes, mas os casos ainda são subnotificados. porque se trata de um animal muito pequeno, "menor do que uma moeda de R$ 1". Então, acrescentou, as pessoas custam a atribuir à viúva-negra um quadro tão severo.
Ele afirmou que a viúva-negra aparece com mais frequência na região litorânea do Nordeste. No Rio de Janeiro, há relatos principalmente nas cidades da Região dos Lagos. As aranhas costumam ser encontradas em barrancos à beira de estradas, sob cascas de coco ou folhas secas e latas vazias. Nas restingas do litoral, são abundantes na vegetação conhecida como "salsa-da-praia".
O Ministério da Saúde informou que não há levantamentos apontando redução dos gastos públicos com a diminuição do tempo de internação nos casos de envenenamento, porque essa estimativa envolve diversas variáveis, como o tipo de leito e os medicamentos utilizados, entre outras. Além da viúva-negra, há registros de mais três tipos de aranhas peçonhentas no país: a armadeira e a da banana, ou macaca, encontrada em várias regiões do país, com predomínio no Sudeste e no Sul, e a marrom, muito comum no Sul, principalmente no Paraná.
Em todos os casos, quando houver envenenamento, o local da picada deve ser lavado com água e sabão e vítima levada imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber tratamento.

sábado, janeiro 16, 2010

RESPEITO É BOM...

... E PRESERVA O PLANETA!

Será que, quando o primeiro homem apareceu na face da Terra, ele encontrou uma placa no planeta dizendo "Propriedade dos Seres Humanos" ? Claro que não! Nenhuma espécie é dona do planeta e, ao mesmo tempo, todas são. Ou seja, a Terra é tão nossa quanto de qualquer outro ser vivo!

Então, tem cabimento a gente resolver mandar para o beleléu um monte de espécies só para satisfazer os nossos caprichos? De novo, é claro que não. Essa consciência de que é preciso respeitar a vida em todas as suas formas é uma das principais razões para preservar a biodiversidade da Terra.

O BICHO HOMEM ATACA!

Deixando a modéstia de lado, vamos admitir que nós, os seres humanos, somos realmente incríveis: a gente fala, constrói cidades, cria teorias, inventa máquinas…Mas será que a natureza também acha que a gente é tão "legal" assim? Provavelmente não! Afinal, a grande maioria dos problemas que o planeta enfrenta são causados pelo bicho homem! A Terra seria totalmente capaz de preservar sua biodiversidade, sem precisar de nenhuma proteção extra, se o homem não insistisse em interferir e modificar demais a natureza! Acontece que muita gente enxerga o planeta como uma espécie de "escravo", que está aí para servir e ser explorado, sem receber nada em troca. E é claro que não é assim que a coisa funciona!
Por causa desse pessoal mal-educado, a biodiversidade na Terra está ameaçada e precisando de ajuda! E olha só que problemões ela tem que enfrentar:

POLUIÇÃO
- A poluição da água, do solo e do ar

Os seres vivos foram criados para morar em um planeta "limpinho" e têm a maior dificuldade em se adaptar à sujeirada feita pelas pessoas! Se a gente, que "inventou" a poluição, já sofre para chuchu com os efeitos dela, imagina só os outros seres, que não têm nada a ver com a história?

Você sabia?

Por que a água do mar é salgada?

Nadar na praia é uma delícia, mas é só se distrair um pouquinho para vir uma onda que faz a gente engolir aquela água salgada! Mas... por que a água do mar tem tanto sal?
Se a sua resposta foi: "por causa do bacalhau, oras!" Errou! Na verdade, a culpa é dos rios: no fundo deles e nas pedras que ficam nas margens existe um monte de partículas de sais mineirais que são arrastadas até os mares.
Você já deve ter aprendido na escola que quando faz aquele calorão, a água evapora, certo? Pois é, mas o sal não! É por isso que o mar fica salgado, entendeu? O sal fica dissolvido na água do mar!!
Além de salgado, o mar é um pouquinho amargo também: o cloreto de sódio corresponde a 77% dos sais contidos no mar, o que faz a água ficar salgada. Já os 11% de cloreto de magnésio faz com que o mar fique "amarguinho"!
A água mais salgada do mundo é a do Mar Vermelho, que separa o continente africano do asiático. Lá sim, a água deve ter sabor de picolé de bacalhau, né?

O QUE FIZERAM COM O NOSSO CERRADO?


O bioma pode desaparecer do mapa em menos de 30 anos.

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km², abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal. Um mosaico composto por formações vegetais que vão de campos limpos a diversos tipos de florestas.

Visto equivocadamente como "de pouca riqueza", o Cerrado é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemascom mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas desse bioma.

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